segunda-feira, 26 de abril de 2010

Analfabetismo Digital e Futuro da Educação



O vídeo acima lança a questão: até que ponto é possível afirmar que há uma inclusão digital no Brasil? E se considerarmos que muitos usuários usam a rede somente para o envio e recebimento de e-mails? Isso é inclusão digital?
Em seu artigo, a Professora
Denise Correa Araujo, PhD em Literatura, propõe um analogia com o número de analfabetos no mundo: "É analfabeto apenas quem não sabe lê ou escrever, ou também quem lê e não entende?" Para ela, o mesmo se passa na rede, porque quem não sabe se expressar verbalmente não conseguirá fazê-lo na rede. Nesse sentido, será que a rede vai democratizar a sociedade? Promover a igualdade? O fato é que, atualmente, estar incluso digitalmente está para além de enviar e-mails. As pessoas usam a Internet para tornar suas vidas mais simples, através de telefonia móvel, wi-fis, lan-houses (e tudo que está contido no que Araujo chama "hipertrópole digital"- uma mega metrópole virtualizada). Porém, essa é a realidade de apenas, segundo o Ibope, 34,5 milhões de pessoas, sendo que 12 milhões dos domicílios do País (ou 21%) têm banda larga, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações.

Paulo Coelho transforma toda sua obra em e-books



De olho na onda virtual, o best seller Paulo Coelho foi o primeiro autor brasileiro a transformar toda a sua obra em e-books (livros em formato digital) e colocá-la à venda na Amazon. Na entrevista abaixo (leia na íntegra no Portal Exame), Coelho fala sobre o avanço das obras e dispositivos de leitura em formato digital, e prevê que os celulares darão novo fôlego à literatura. Entretanto, considera a dificuldade de incluir uma parcela significativa da população brasileira nessa realidade.

Você foi um dos primeiros escritores a oferecer suas obras em formato digital. Por quê?
Paulo Coelho:
Porque o universo de leitura está se ampliando para além dos livros. Hoje em dia, com Twitter, Facebook e meu blog, estou diariamente escrevendo, única e exclusivamente por prazer, para este tipo de plataforma. O e-book é apenas um suporte diferente para o formato clássico.
Acredita que os e-books podem ajudar a conquistar novos leitores? Ou mais: a aumentar o índice de leitura num país como o Brasil?
P.C.
: Não, porque o suporte custa caro. O que eventualmente poderá ajudar a conquistar leitores, mas leitores de um outro tipo de texto, será o telefone celular. O escritor do futuro será capaz de escrever Guerra e Paz em dez páginas.
É possível pensar no fim das livrarias?
P.C.:
O que mais me preocupa são as livrarias. Não há nada melhor que uma livraria: convívio, atmosfera, possibilidade de encontros interessantes. Mas também, há alguns anos, o mercado nota uma nova tendência: em todos os países as grandes cadeias estão tomando o lugar das livrarias independentes. De qualquer maneira, tenho certeza de que as livrarias continuarão existindo, como um lugar de culto, de respeito.
Há alguma diferença entre escrever para o papel e para o livro digital?
P.C.:
Existe uma grande diferença entre escrever para uma plataforma digital, como um blog, e para um livro. São duas linguagens que não combinam. Mas a única diferença que existe entre o papel e o digital é o suporte para leitura.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Curta-metragem Indígenas Digitais



No último dia 19, comemorando o Dia Nacional do Índio foi lançado o curta-metragem Indígenas Digitais no Oi Futuro, em Ipanema (RJ). O documentário retrata como indígenas de várias etnias estão utilizando a tecnologia para troca de informação e aprendizado. Resultado da parceria da ONG Thydewá com a Cardim Projetos, o filme conta com o patrocínio da Oi e apoio do Oi Futuro, através do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados e do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural do Governo da Bahia, o Fazcultura. Resultado da parceria da ONG Thydewá com a Cardim Projetos, o filme mostra integrantes de várias nações indígenas, como a Tupinambá (BA), a Pataxó Hahahãe (BA) e a Pankararu (PE), relatam como celulares, câmeras fotográficas, filmadoras, computadores e, principalmente, a internet vêm sendo ferramentas importantes na busca das melhorias para as comunidades indígenas e nas relações destas com o mundo globalizado.

Confira o projeto no site do curta.


Fonte: MSaqui
Mais no MSN Notícias

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Colaboração com o Projeto Todo Mundo Pode Mais até 30 de abril

O Comitê para Democratização da Informática (CDI) é o relaizador do projeto Todo Mundo Pode Mais, que visa ampliar a inclusão social de crianças, jovens e adultos carentes de Santa Catarina. O objetivo do projeto é que mil pessoas sejam incluídas digitalmente no ano de 2010. Além de convocar voluntários que possam ministrar os diversos cursos e orientar o acesso aos serviços de internet e de softwares e aplicativos para a comunidade, o projeto disponiblizará um espaço em que é possível acessar gratuitamente a internet e suas ferramentas e aplicativos, softwares de escritório, além de participar de cursos de informática básica e avançada que contemplem discussões sobre cidadania, visando à participação e transformação individual e social.

Empresário e interessados podem colaborar com os recursos necessários para a campanha "Todo Mundo Pode Mais" até o dia 30 de abril de 2010.

Fontes: CDI na Mídia
Leia sobre o projeto Todo Mundo Pode Mais.

domingo, 18 de abril de 2010

Conhecer também é preciso


Eis um questionamento pertinente ao tema Inclusão Digital. Até que ponto a população está relamente esclarecida quanto a isso?

A reportagem descontraída da equipe Plágio do canal SESI nos traz uma reflexão sobre o quanto as organizações governamentais tem se preocupado com o desenvolvimento de sua população. É fato que muitos políticos enchem a boca para falar de projetos de inclusão digital, que culminará em um grande acesso à população independente de suas classes sociais. Enquanto discutíamos isso em equipe, nossa colega Sara sabiamente soltou uma frase no mínimo interessante:

“É fato que muitos tem direito, mas não sabem o que é. Tem o acesso, mas não sabem usar.”

E isso é comprovado no vídeo acima. Percebam que, muitos se referem à “inclusão digital” como um aparelho celular, e de fato, é verdade pois o telefone celular é um instrumento de inclusão digital. Contudo, é necessário irmos mais fundo, e levarmos a sério essa acessibilidade que dá direito a todos.

O governo em sua tentativa de fazer valer a pena seu discurso democrático oferce alguns programas de inclusão digital, como por exemplo a Açao Digital Nordeste, que tem como objetivo fortalecer institucionalmente pequenas organizações não-governamentais do Nordeste brasileiro, através da provisão de equipamentos, capacitação em informática e tecnologias de informação e comunicação, além de conexão à Internet.

Com isso, fica claro que não basta ter acessibilidade aos aparatos digitais, é necessário que se tenha também o acesso ao conhecimento dessas novas tecnologias.

sábado, 17 de abril de 2010

Inclusão Digital em Presídios


O site alagoasemtemporeal.com divulgou essa semana uma iniciativa do Sesi em parceria com a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) de Alagoas que visa o incentivo a leitura e a inclusão digital dos presos. Segundo o site será implantado um centro muiltimídia que contará com a presença de dez computadores e monitores capacitados além de uma pequena biblioteca no presídio. O projeto Indústria do Conhecimento segundo sua gestora em Alagoas Sílvia Braga tem auxiliado a elevar os números de novos leitores e inclusos digitais em todo o país. Inicialmente o projeto foi implantado em outros municípios da região e dentro de noventa dias estará em funcionamento dentro de um complexo presidiário. Essa iniciativa visa a ressocialização e capacitação dos presos, parece ser uma iniciativa pioneira por aqui, esperamos que se espalhe por outros presídios do país.